As informações, preliminares, constam em um estudo de impacto de vizinhança (EIV) do empreendimento protocolado na prefeitura de Joinville e que está em análise. A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do município já emitiu a licença ambiental prévia para a obra, válida por 18 meses.

De acordo com o EIV, o cronograma de implantação é de até 20 meses – a partir do momento em que forem superadas todas as etapas burocráticas. Na nova planta, a Britânia pretende montar, inicialmente, cooktops, liquidificadores e ventiladores. De acordo com a demanda, posteriormente outros produtos devem ser acrescentados à linha, como centrífugas, bebedouros, purificadores, batedeiras, espremedores e lavadoras.

No documento, a empresa justifica a implantação do empreendimento para atender a uma demanda de mercado em plena expansão, “somada à localização privilegiada que oferece boa infraestrutura e praticidade ao setor de montagem de produtos eletrônicos e eletrodomésticos na região Norte de Santa Catarina”.

A coluna tentou contato com a empresa para comentar o projeto, mas não conseguiu retorno até o momento da publicação.

Com sede corporativa em Curitiba (PR), a Britânia já tem três unidades em Joinville: uma fábrica e um centro de distribuição em Pirabeiraba e um armazém geral no Distrito Industrial. 

Fundada em 1956 como uma metalúrgica fabricante de fogões, fogareiros e móveis metálicos, a companhia é hoje uma das maiores marcas de eletrodomésticos do Brasil. São 5 mil funcionários diretos e mais de 600 produtos nas linhas de eletroportáteis, som e vídeo, climatização, linha branca e cuidados pessoais.