Atuação no Gre-Nal reacende cobranças, e Inter abre semana pressionado por mudanças.

Tanto técnico Alexander Medina quanto vice de futebol Emílio Papaléo Zin voltam a receber críticas por parte da torcida e não têm continuidade garantida após o clássico.

Atuação no Gre-Nal reacende cobranças, e Inter abre semana pressionado por mudanças.

3 a 0 sofrido no Gre-Nal do último sábado, no primeiro jogo da semifinal do Gauchão, traz de volta a tensão aos bastidores do Inter. Além da pressão em cima do técnico Alexander Medina, o presidente Alessandro Barcellos volta a ser cobrado por mudanças.

A derrota para o maior rival diante do torcedor evidenciou a falta de regularidade e identidade do time como um todo. O clássico foi marcado pela expulsão de Paulo Victor, as falhas individuais nos gols sofridos e até mesmo a reação da torcida com o arremesso de um celular em Lucas Silva, do Grêmio.

 

Além do mais, o Inter perdeu para seu maior rival em um momento estruturalmente pior, na Série B do Campeonato Brasileiro. Após a eliminação na Copa do Brasil para o Globo-RN, Barcellos indicou uma mudança de rota no planejamento da temporada. O que pode acontecer de novo nesta semana.

 
Alexander Medina volta a receber pressão no Inter — Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Alexander Medina volta a receber pressão no Inter — Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Depois de perder para o Grêmio, o vice-presidente de futebol Emilio Papaléo Zin deixou o futuro de Medina incerto ao não cogitar mudanças "até quarta". Ou seja, transpareceu a ideia de que o trabalho do treinador tem prazo.

- Autocrítica, trabalho, olhar para dentro. Saber que todos podem dar mais, não só jogadores. Evolução, que o Inter seja protagonista. Estar convencido de uma forma. No outro dia fizemos uma grande partida. Hoje (sábado), o resultado foi mais contundente - cobrou Medina após o clássico.

 
 

Porém, o próprio Papaléo também sofre com a pressão interna e, da mesma forma que o técnico, corre risco de desligamento.

Na sala de imprensa após o Gre-Nal, Alessandro Barcelos não apareceu, ao contrário do que ocorreu na vitória em cima do Tricolor na primeira fase do Gauchão. Com resultados abaixo do esperado desde quando assumiu o cargo, o mandatário também é alvo da torcida.

Se minutos antes de o jogo iniciar a torcida apoiou os jogadores no anúncio da escalação, o cenário foi outro após o apito final. O time deixou o gramado sob vaias. No caminho para o estacionamento do Beira-Rio, alguns atletas ouviram gritos de ordem, como Paulo Victor e Wesley.

 
 

Para avançar no Gauchão, o Inter precisa fazer algo que ainda não fez em 2022: aplicar uma goleada. Somente se vencer na Arena por quatro gols de diferença o Inter vai para a final. Se fizer três, a decisão será nos pênaltis. O duelo está marcado para quarta-feira, às 22h15.

Presidente Alessandro Barcellos convive novamente com pressão — Foto: Tomás Hammes

Presidente Alessandro Barcellos convive novamente com pressão — Foto: Tomás Hammes

Com essa realidade imposta, a chance de nova correção de rota após o Gre-Nal e antes do início do Campeonato Brasileiro é ainda maior. O reflexos podem atingir o comando técnico e o departamento de futebol.

Este panorama ainda colocaria por água abaixo mais um planejamento de ruptura no estilo de jogo por conta de resultados ruins dentro de campo. Se Medina de fato deixar o clube, Alessandro Barcellos irá atrás da quarta contratação de um treinador no seu mandato em pouco mais de um ano.

 
 
 
 
Fonte(s): GE
  • Compartilhe
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
Comentários
Publicidade
Publicidade

Veja também

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\
Publicidade
Publicidade

Envie sua mensagem e assim que possível estaremos respondendo!

Esse site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar o acesso, você concorda com nossa Política de Privacidade. Para mais informações clique aqui.