Não há como negar: Alexandre Alemão é um centroavante em ascensão no futebol brasileiro e, se continuar jogando como nas últimas partidas, além de ser fundamental para o Inter no segundo semestre, finalizará o ano como um potencial alvo de clubes estrangeiros. Com oito gols e cinco assistências em 28 jogos na temporada, além de um envolvimento raro com os acontecimentos de cada partida, o centroavante de 24 anos está vencendo a resistência e se firmando na equipe titular do Inter. Mesmo assim, a busca por mais um jogador para a posição segue.
Os dirigentes não escondem a pretensão de trazer mais um reforço para a posição. Também não negam mais o interesse por Nahuel Bustos, atacante que pertence ao Grupo City. O Inter fez uma proposta de empréstimo para o jogador até junho de 2023, com opção de compra com valor estipulado ao final deste período. Há um certo otimismo em relação ao desfecho do negócio, mas trata-se de uma negociação complicada.
Outro detalhe é que, para utilizar Nahuel Bustos, o lateral-direito buscado no mercado e qualquer outro reforço que eventualmente seja trazido já na próxima fase da Copa Sul-Americana, contra o Melgar, do Peru, a contratação deve ser efetivada até este sábado, quando se encerra o prazo de inscrições para as quartas de final do torneio. Ou seja, há pouco tempo.
Enquanto as contratações não vêm, Alemão se firma. Apesar de apresentar algumas fragilidades técnicas, o centroavante mostra força e disposição que compensam. Ele não começou contra o Palmeiras, domingo passado, mas entrou no intervalo, mudou o jogo em favor do Inter e marcou o único gol colorado. Após a partida, Mano Menezes, que testou uma formação alternativa, sem centroavante, no Allianz Parque, confirmou a importância de Alemão, que agora, após a saída de Wesley Moraes, só tem a concorrência de Matheus Cadorini pela preferência do treinador em termos de centroavante. “Alemão é o titular, ele só esteve fora no primeiro tempo. Um time não pode ser feito só de 11 titulares, a gente precisa ter variações”, enfatizou.
Fonte: Correio do Povo
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