Agricultura trabalha em alternativas para elevar oferta de milho em SC.

Na última safra, o Estado produziu cerca de 2,2 milhões de toneladas do cereal, mas deve consumir 7,5 milhões.

Agricultura trabalha em alternativas para elevar oferta de milho em SC.
Uma série de investimentos anunciados indica que o agronegócio voltado à proteína animal seguirá forte em Santa Catarina. Por isso, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, trabalha em alternativas para amenizar o grande déficit do setor, que é a falta de milho. Na última safra, o Estado produziu cerca de 2,2 milhões de toneladas do cereal, mas deve consumir 7,5 milhões. Para o secretário, são quatro opções para elevar a oferta de milho, a maioria com prazo indefinido: aumentar a produção de cereais de inverno, fazer a ferrovia Norte-Sul, fazer a ferrogrão e trazer mais milho do Paraguai.

Na avaliação de Altair Silva, a alternativa que pode trazer resultados mais imediatos consiste na ampliação da produção de cereais de inverno, como o trigo e o triticale, reduzindo a dependência do milho. Segundo ele, o plantio deste ano superou as estimativas da secretaria e, num futuro próximo, o Estado poderá ter uma grande produção desses cerais.

Outra alternativa que pode ser viabilizada em prazo menor é o corredor de importação de milho do Paraguai. Altair Silva participou de viagem ao país vizinho, acompanhado de empresários, para acelerar esse processo. Alerta que os principais desafios são o preço em dólar e a demora das autoridades dos dois países em resolver as questões burocráticas.

O sonho do setor agroindustrial, embora mais distante, é a conexão do Estado por ferrovias com a região produtora de milho, o Centro-Oeste do país. Uma alternativa, conforme o secretário, é a ferrovia Norte-Sul, obra pública lenta, sem projeto em execução para o Sul. Mas uma outra opção é a Ferrogrão, um projeto de ferrovia privada do governo federal, orçado em R$ 12 bilhões. Essa obra está prevista para vir do Centro-Oeste até Cascavel, no Paraná.

Para Altair Silva, poderia ser feito um ramal até Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, passando por Chapecó. Essa seria uma solução definitiva e mais segura, avalia ele, mas é demorada. A solução é ocupar melhor as lavouras do Estado, fortalecendo a produção no inverno, que tem feito mais frio nos últimos anos.
 
 
 
Fonte: Estela Benetti/ DC
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