ACCS evita empolgação aos seguidos aumentos no preço da carne suína.

ACCS evita empolgação aos seguidos aumentos no preço da carne suína.

Exportações registram resultado positivo em 2024 com novos países como destino da produção brasileira. Em entrevista à Rádio Itapiranga o presidente da ACCS, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio De Lorenzi, destacou a importância de evitar empolgação com aumento da produção. Ele destaca que o mercado de suínos apresenta recuperação nas últimas semanas, porém ainda está distante de representar situação favorável na produção independente. O presidente admite cenários favoráveis na exportação e melhora nos preços pagos aos produtores. Conforme De Lorenzi, a venda de carne suína para o exterior segue em alta e ainda tem o cenário favorável com aumento do consumo interno, um fato comum no período de inverno.

Segundo o Presidente da ACCS a perspectiva é otimista para a suinocultura catarinense, porém a sustentabilidade econômica ainda precisa ser solidificada para garantir a continuidade da atividade de forma rentável. Conforme Losivanio De Lorenzi essa tendência de alta deve continuar no segundo semestre, especialmente com o aumento do consumo de carne suína durante os meses mais frios. No entanto, ele enfatiza a importância de manter a produção estável para consolidar esses ganhos, especialmente após três anos de crise que afetaram severamente a suinocultura independente. De Lorenzi reforça que os incentivos para implantação de novas granjas ou aumento de instalações já existentes, pode causar excesso de produção e problemas para a base da cadeia produtiva.

A Associação dos Catarinense de Criadores de Suínos destaca a importância de manter a sanidade do plantel. Segundo o Presidente da ACCS, Losivanio De Lorenzi, esta condição é essencial para atender mercados exigentes como Japão e Estados Unidos. A garantia de padrões sanitários elevados possibilita expandir a presença brasileira nesses mercados internacionais. De Lorenzi aponta para um mercado de suínos em recuperação, impulsionado por diversos fatores econômicos e de consumoA estabilidade na produção, a demanda externa e as condições climáticas favoráveis são elementos que sustentam essa retomada. Para o Presidente da ACCS neste momento é fundamental evitar empolgação e surgimento de oportunistas na criação de suínos. Ressalta ainda ser indispensável este equilíbrio para consolidar os ganhos e garantir um futuro próspero para a suinocultura.

Santa Catarina consolida novos mercados para a carne suína e também abre espaço para outros estados brasileiros. Conforme Losivanio De Lorenzi, a China deixou de ser o principal cliente catarinense e também perde espaço no cenário nacional brasileiro. O Presidente da ACCS comenta que países como Porto Rico, Canadá, Japão, Estados Unidos e especialmente as Filipinas aumentaram o volume de importações de carne suína do Brasil. De Lorenzi lembra que a China já foi destino de mais de 50 por cento das exportações brasileiras e essa dependência apresentava riscos. O cenário atual é considerado mais seguro e representa credibilidade da carne suína produzida no Brasil.

 

 

 

Fonte(s): Agência Brasil
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